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PROGRAMAÇÃO: Dezembro 2017

Filme
DEZ
7
Foto
Kathryn Bigelow

Filme
DEZ
14
Foto
Aki Kaurismäki
* TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM

Filme
DEZ
21
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D. Amarante, C. Conceição, M. Mateus


Sala de exibições:
Pequeno auditório
Casa das Artes de V. N. de Famalicão
Parque de Sinçães - V. N. de Famalicão


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O OUTRO LADO DA ESPERANÇA, de Aki Kaurismäki

Sinopse

O finlandês Aki Kaurismäki regressa ao seu estilo cómico seco para lidar com a crise dos refugiados, sem qualquer pudor em mostrar o racismo e a violência a que migrantes podem estar sujeitos. O filme centra-se em Khaled (Sherwan Haji), um mecânico sírio que acaba em Helsínquia, e na sua interacção com um vendedor de camisas (Sakari Kuosmanen) que anda de cidade em cidade. Este ganha uma quantia assinalável a jogar póquer e compra um restaurante, onde acaba por empregar Khaled.

Festival de Berlim - Urso de Prata - Melhor Realizador; Grande Prémio da Crítica Internacional (FIPRESCI) 2017.

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Ficha Técnica

Título original: Toivon Tuolla Puolen (Finlândia, 2017, 100 min.)
Realização, Argumento e Produção: Aki Kaurismäki
Interpretação: Dome Karukoski, Ville Virtanen, Kati Outinen
Fotografia: Timo Salminen
Montagem: Samu Heikkilä
Estreia: 26 de Outubro de 2017
Distribuição: Midas Filmes
Classificação: M/12

A ternura humorística de Kaurismäki
Inês Lourenço, DN

O que têm em comum um refugiado sírio e um vendedor de camisas? A resposta encontra-se na nova delícia cinematográfica de Aki Kaurismäki, recheada de humanismo e rock"n"roll finlandês.

Seis anos depois de Le Havre, o primeiro título da trilogia portuária, surge este O Outro Lado da Esperança (que valeu a Kaurismäki o Urso de Prata em Berlim), com uma nova história sobre migração e a bondade dos estranhos.

No centro está um jovem refugiado que, procurando uma nova vida em Helsínquia, acabará a trabalhar num restaurante, rodeado das mais castiças personagens do universo do realizador... Quer isto dizer que nada mudou por aqui.

É o mesmo humor, a mesma excecional mise-en-scène, as mesmas personagens de expressividade morna, despojadas de sentimentalismo e cheias de uma graça chapliniana. Celebre-se este que é um dos filmes do ano!

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